domingo, 28 de setembro de 2008

Tudo passa.³

e eu espero que esse misto angústia, felicidade e confusão sejam passageiros também.
acredito que meus próximos posts sejam sobre isso. então, porque não começar com a felicidade?


era só um show. um show do jammil, a banda de axé que menos gosto. ah, e do natiruts, que tive o desprazer de perder. mas acontece, né?! :/
pois bem. eu achei que eu fosse ficar meio sozinha nesse show, mas eu avistei o olhar mais compreensivo e que me invade, sempre que o vejo: daniel abreu.
porque, sempre que eu encontro este olhar, eu acho que ele está olhando muito através do tal "olhar mais doce". toda vez que o vejo, eu sinto que ele pode enxergar o que está se passando dentro de mim, e, silenciosamente, ele dá todas soluções, e faz tudo parar de doer... porque aquele momento é sempre muito nosso. dos olhares. não, nada das palavras. só olhares. só sentimentos. só coração, só alma.
e como se não fosse o suficiente, depois do abraço apertado - silencioso, claro - o jammil toca a música deles que eu mais gosto: "ê saudade".
dançamos, curtimos, perturbamos horrores.
pois é. e aí eu pensei que não podia ficar mais lindo.
depois de alguns desencontros, reencontro. a música? "minha estrela".
e foi meu momento. ali, toda saudade, todas dúvidas, todos problemas, todas preocupações sumiram. poucas vezes na vida senti uma ligação tão forte com alguém, em um momento.
tanta força, tanta sintonia não cabe mais em você. salta pelos seus olhos, seus olhares, suas atitudes, em seus carinhos.
ele é meu S.



era só um sábado em que eu e minha amiga mais linda do mundo decidimos ir para o MAM, em cima da hora (só prá dar uma variada). chegando lá, encontramos alguns conhecidos, reencontrei pessoas lindas que eu queria mesmo reencontrar. mas, já descendo para o jazz, ouço a voz e sinto o olhar mais inquieto e mais expressivo do lugar: nah costa. encontrar nah é sempre uma delícia. um abraço (que eu tenho que destruir minha coluna para dar) apertado, um sentimento de 'não-solidão', se isso existir mesmo.
mas sabe o que é? quando vamos ao MAM, formam-se grupinhos. e isso é um saco, porque, se todos se conhecem, prá que se separar? :/
mas acontece, e neste dia não foi diferente.
e então, eu, saltando de grupinho em grupinho em surtos de ser social, comecei a perguntar a nah o que eu costumo perguntar às pessoas. "e aí, e as novidades?" e ela começou a me contar. mas sabe o que é a conversa tomar o rumo daquele assunto que está engasgado? daquele assunto que você precisa falar, e não sabe como começar com as pessoas comuns?
pois bem, foi isso aí.
eu falei das preocupações com o futuro, que têm me consumido horrores, as angústias, os medos, as fraquezas - tudo, em alguns minutos e poucas frases. e, sabe o que ela fez, quando eu disse que não sabia o que ia fazer se precisasse ficar longe de meus amigos?
ela me abraçou.
e me disse que meus olhos brilhavam.
eu quase sempre tenho alguma coisa a falar. o "quase" se dá devido a momentos como esses, que eu não sei o que falar, o que fazer.
nada do que me digam vai mudar o que eu sinto por ela. eu até me irrito, na maioria das vezes. mas passa. porque o que ela é prá mim, é lei. é fixo; contudo, não é inflexível: pode aumentar, viu? :)
pequenininha, que sofre, mas que carrega um sorriso tão positivo que, onde ela chega, a aura pink chega antes.
ela é meu 2.


desculpem, eu sei que vocês dois colocaram a foto em preto e branco. mas esse blog já tá bem cinza, e vocês fazem, cada vez mais, minha vida mais alegre, mais colorida.

nem em todo o meu tamanho cabe o que eu sinto por vocês.
tampouco nas minhas limitadas e simples palavras.
vocês são a parte mais linda do meu ano.
eu amo vocês.
s2